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Hidrossalpinge: saiba tudo sobre a doença

Sintomas da trombofilia

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A trombose é um problema bem conhecido e temido. A trombofilia é a predisposição ao problema e está relacionada a algumas condições clínicas, incluindo gravidez. Então, será que ela pode impedir uma mulher de realizar o sonho da gestação?

Neste texto explicamos o que é trombofilia, destacando seus sintomas, relação com a infertilidade e como a reprodução assistida pode ser uma solução. Confira!

O que é trombofilia?

A predisposição que uma pessoa tem para formação de coágulos nas veias e artérias (trombos) é chamada trombofilia.

Quando ocorre um sangramento, graças ao forte sistema de coagulação do corpo humano as plaquetas formam um trombo no local e o cessam, evitando dessa forma hemorragias. Depois de algum tempo esse coágulo se dissolve e a circulação sanguínea volta ao normal.

No entanto, quando a pessoa sofre de trombofilia, esse trombo se forma sem que ocorra sangramento no local, obstruindo os vasos sanguíneos e resultando em diversas consequências, muitas vezes graves, como a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP).

A trombofilia pode ser:

Quais são os sintomas da trombofilia?

Por ser uma predisposição, a trombofilia acaba transmitindo sintomas quando já há uma condição clínica ocorrendo. Entre suas complicações, a mais comum é a trombose venosa profunda (TVP), doença causada pela formação de trombos no interior de veias profundas, principalmente em membros inferiores.

A trombose venosa profunda, por outro lado, pode ser totalmente assintomática. No entanto, quando há sintomas os mais comuns são:

Além da trombose venosa profunda, a trombofilia pode causar:

A TVP pode evoluir para o tromboembolismo ou embolia pulmonar, quando o trombo se move da região para nos pulmões dificultando a circulação sanguínea local e levando à insuficiência respiratória aguda, que pode resultar em óbito.

Além disso, para a mulher que já tem trombofilia, a gravidez também é um fator de risco. Essa predisposição diminui a circulação de sangue nos vasos sanguíneos uterinos e da placenta durante a gravidez, o que pode levar, além de abortos repetidos, a óbitos fetais. Mulheres com histórico de trombofilia, portanto precisam de cuidados especiais durante a gravidez.

Infertilidade e a síndrome do anticorpo antifosfolípide

A síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAF), considerada uma trombofilia adquirida, é uma doença autoimune, ou seja, quando o organismo se defende de suas próprias células e tecidos, e sistêmica, que se caracteriza pelo aparecimento de trombose arterial ou venosa e morbidade gestacional, quando ocorre alguma complicação durante a gestação, parto e puerpério que pode resultar em óbito da mulher.

Os trombos formados como consequência da presença de anticorpos antifosfolipídeos (aPL), também têm íntima relação com abortos espontâneos, principalmente no primeiro e segundo trimestres de gravidez.

Embora não faça parte do critério de classificação, a taxa de plaquetas abaixo da normalidade pode ser a única manifestação dessa síndrome no organismo da mulher. Ela também está relacionada à infertilidade feminina, sendo um dos possíveis fatores quando há o diagnóstico de ISCA (infertilidade sem causa aparente), assim determinado se os exames falharem em identificar a causa do problema.

Trombofilia e reprodução assistida

A trombofilia é uma das causas de falhas da fertilização in vitro (FIV), principal técnica de reprodução assistida. Por isso, muitas vezes a condição por ser geralmente assintomática é diagnosticada durante o tratamento com a técnica.

Após o diagnóstico, para evitar a trombose a paciente passa por um tratamento com medicamentos que regulam a coagulação sanguínea, que inclui o uso de anticoagulantes para inibir a formação de novos coágulos e o aumento dos já formados, ou medicamentos trombolíticos, que agem dissolvendo-os.

Portanto, é possível sim ter trombofilia e uma gravidez bem-sucedida, desde que com cuidado e acompanhamento médico adequados. Por isso, mulheres com histórico familiar, de abortamento repetido, morte fetal, ou que já tiveram uma trombose no passado devem investigar a possibilidade de trombofilia antes de pensar em engravidar.

Entendeu como trombofilia e gravidez estão associadas? Tem mais alguma dúvida? Deixe seu comentário que esclarecemos para você!

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