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Qual é a taxa de sucesso da fertilização in vitro (FIV)?

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As técnicas de reprodução assistida (TRA) evoluíram nas últimas décadas e cada vez mais têm sido uma alternativa de gravidez para os casais que sofrem com a infertilidade.

No entanto, entre as diversas técnicas atualmente oferecidas, as taxas de sucesso da fertilização in vitro (FIV) ainda são as maiores. Por isso, consequentemente, é o procedimento mais procurado e realizado pelas clínicas.

Neste texto, vou mostrar por que a FIV tem taxas de sucesso tão elevadas, como ela funciona e em quais casos é indicada.

Como a fertilização in vitro (FIV) funciona?

A FIV é uma técnica de reprodução assistida que prepara óvulos e espermatozoides em laboratório para fecundação, com o objetivo de obter embriões de boa qualidade.

O tratamento começa com a estimulação ovariana, realizada por medicamentos hormonais com o propósito de aumentar o número de óvulos disponíveis para a fecundação. O controle do desenvolvimento folicular é acompanhado por ultrassonografias seriadas e testes de dosagem hormonal.

Quando os folículos atingem o tamanho adequado, cerca de 18 mm, é feita a coleta por punção e do sêmen por masturbação ou procedimento cirúrgico, caso o homem não tenha espermatozoides no ejaculado. Óvulos e espermatozoides são preparados em laboratório antes da fecundação.

A etapa seguinte é a fecundação em si, que pode ser realizada de duas formas. Na FIV clássica, óvulos e espermatozoides são colocados juntos em uma placa de cultivo – recipiente cilíndrico, achatado, de vidro ou plástico, utilizado para cultura – e mantidos em incubadora, que simula as condições ideais para a fecundação.

A outra forma de fecundação é a injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI). Nessa modalidade, cada espermatozoide é injetado diretamente dentro de cada óvulo. Isso aumenta as chances de fecundação e é uma boa alternativa para homens com azoospermia, por exemplo, que é um fator grave de infertilidade masculina.

Nos laboratórios de reprodução humana o controle dos procedimentos é de fundamental importância para o sucesso do tratamento. A realização correta das técnicas, com a utilização de equipamentos adequados, um alto grau de higiene, limpeza e o descarte correto do material não utilizado, por exemplo, evitam a contaminação dos meios de cultura e equipamentos, o que influencia diretamente os resultados.

Quando a fertilização in vitro é indicada?

A FIV, hoje, é a melhor técnica para o tratamento de praticamente todas as causas de infertilidade, principalmente quando as técnicas de baixa complexidade, como a relação sexual programada (RSP) e a inseminação artificial (IA), não obtiveram sucesso.

Nas mulheres, condições como a endometriose grave, lesões tubárias que limitam a fecundação natural ou por inseminação, distúrbios de ovulação, infertilidade sem causa aparente (ISCA), baixa reserva ovariana e idade acima de 35 anos estão entre as principais indicações da FIV.

Já para os homens, a FIV é indicada quando há baixa contagem de espermatozoides, distúrbios em sua motilidade ou morfologia ou mesmo ausência deles na ejaculação, condição chamada de azoospermia.

A FIV, com as mudanças sociais pelas quais o mundo de modo geral passou, tornou-se também um recurso indicado para casais que pretendem adiar os planos de gravidez ou para os homoafetivos masculinos e femininos que queiram realizar o sonho de ter filhos.

Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou, na Resolução CFM nº 2.168/2017, o acesso a procedimentos como o congelamento de gametas e embriões para quem não tem problemas de infertilidade. A resolução também fala sobre o congelamento social e o congelamento oncológico.

A primeira condição é a preservação de gametas quando o casal quer engravidar com idade mais avançada. A segunda, a preservação caso os pacientes precisem de tratamentos contra o câncer, que podem provocar infertilidade.

Taxas de sucesso da FIV

As taxas de sucesso da FIV podem ser, em média, de 40%, dependendo da situação e, principalmente, da idade da mulher. Entende-se como sucesso o percentual de bebês nascidos vivos por ciclo de FIV iniciado. Ou seja, as taxas medem as chances de ter um bebê após a realização de um ciclo de fertilização in vitro.

Porém, esse percentual pode sofrer variações e ser mais alto ainda em mulheres mais jovens, uma vez que, com o avanço da idade, os níveis da reserva ovariana diminuem, assim como a qualidade dos óvulos.

Para entender melhor quais são as chances reais de obter sucesso com a fertilização in vitro (FIV), entretanto, é essencial consultar um especialista em reprodução humana assistida, pois ele é quem deverá orientar todo o tratamento, desde a investigação do problema à coleta dos gametas (óvulos e espermatozoides), fecundação e inseminação, até o exame de gravidez.

Compartilhe nas redes sociais essas informações sobre a FIV, pois ela é um dos melhores recursos para o tratamento da infertilidade.

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