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Qual a relação entre FIV e gêmeos?

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Nos últimos anos, o número de nascimento de gêmeos praticamente dobrou nos países desenvolvidos. No Brasil esse índice é de, em média, 20 a cada mil nascimentos. Em caso de tratamentos contra a infertilidade, como na fertilização in vitro (FIV), esse índice pode aumentar, dependendo da quantidade de embriões inseridos no útero materno.

Essa relação direta do processo de FIV e gêmeos ocorre em virtude de transferir-se, habitualmente, mais que um embrião por ciclo, a fim de maximizar a possibilidade da gravidez a cada processo realizado. Essa quantidade é determinada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), de acordo com a idade da mulher.

Quer conhecer mais sobre o que envolve a FIV e gêmeos? Abaixo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o assunto!

Como funciona a FIV?

A FIV é uma técnica de reprodução assistida que possibilita a gravidez para casais com problemas de infertilidade. Ela é a opção mais procurada por pessoas com dificuldades de engravidar por oferecer taxas de sucesso superiores a outras técnicas de reprodução humana assistida: dependendo de características do casal, essa taxa pode variar de 40% a 50%.

A indicação da FIV é feita por um médico especialista após a análise de exames e histórico familiar e clínico do casal que comprovem a necessidade da utilização da técnica. Entre as principais indicações para o tratamento feminino estão a idade feminina acima de 35 anos, infertilidade em razão de problemas tubários, uterinos ou ovulatórios e baixa reserva ovariana. No caso dos homens, a oligozoospermia ou a azoospermia (ausência de espermatozoides no sêmen) são causas comuns de indicação. A FIV também é indicada para casais com infertilidade sem causa aparente.

O avanço da idade interfere na qualidade dos óvulos. Por isso, é recomendado o congelamento dos gametas (óvulos e espermatozoides) ou dos próprios embriões já fecundados a casais que desejam ser pais com uma idade mais avançada.

Como funciona a transferência de embriões congelados?

Além do uso de embriões frescos para a transferência, em muitos casos é usada a técnica de congelamento de embriões (gametas também podem ser congelados: espermatozoides ou óvulos) ou criopreservação. A mais usada é a chamada vitrificação, que é um avanço significativo na área de reprodução assistida e pode ser utilizada principalmente para três fins:

Muitas mulheres que desejam ser mães após os 35 anos utilizam essa técnica e, como é comum fazer a transferência de mais de um embrião para aumentar a taxa de sucesso do procedimento, isso afeta diretamente a relação entre a FIV e a gestação de gêmeos.

Qual a relação entre FIV e gêmeos com a idade?

As mulheres nascem com cerca de dois milhões de ovócitos. Em cada ciclo menstrual feminino, muitos folículos são estimulados ao crescimento, mas apenas um óvulo é liberado e pode ser fecundado por um espermatozoide, gerando um embrião e uma possível gravidez. Contudo, a partir dos 35 anos, a queda da fertilidade é mais evidente, devido à diminuição da quantidade e da qualidade dos óvulos.

Esse envelhecimento ovariano causa dificuldades para uma gravidez natural, o que estimula muitas mulheres a partir dos 35 anos a buscarem tratamentos contra a infertilidade, como a própria FIV.

Nesses tratamentos, para aumentar a possibilidade de sucesso da gravidez, são transferidos um número maior de embriões fecundados. Esse é o fator que mais aumenta a possibilidade de uma gravidez gemelar.

Para diminuir essa incidência de gêmeos em tratamentos de fertilidade, que podem gerar complicações tanto para a mãe como para os fetos, o CFM limitou a quantidade de embriões que podem ser transferidos:

É importante lembrar que gestações gemelares são de maior risco para a mãe e para os bebês. Há uma tendência a buscar diminuir o número de embriões transferidos por tratamento, para evitar gestações múltiplas.

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