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Os hormônios são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano, pois exercem influência sobre o crescimento, o metabolismo e a sexualidade, por exemplo. Cada um desempenha uma função, que pode ser desde regular o nosso ciclo de sono até estimular a produção de espermatozoides.
Quando falamos sobre reprodução, o hormônio folículo-estimulante (FSH) exerce um papel fundamental. Ele é produzido pela hipófise, glândula endócrina localizada na base do cérebro, que é responsável pelas funções de diversas glândulas do corpo humano.
O FSH controla o crescimento, desenvolvimento e secreção dos hormônios sexuais pelos testículos e ovários. Apesar de o seu nível ser mais alto nas mulheres, ele também é essencial para os homens.
Continue a leitura para saber mais sobre esse hormônio, a sua função e como ele está relacionado com a fertilidade.
O FSH é produzido pela hipófise, sendo responsável por regular a produção dos espermatozoides e pelo crescimento, desenvolvimento e amadurecimento dos óvulos durante o ciclo menstrual. Ele atua em conjunto com o hormônio luteinizante (LH).
O FSH está mais presente em mulheres do que em homens e a sua concentração varia de acordo com a fase da vida. Do nascimento até a infância, os níveis de FSH e LH são muito baixos. Durante a puberdade, a liberação desses hormônios é restabelecida.
Para os homens, a taxa de FSH permanece estável durante toda a vida adulta, enquanto nas mulheres a dosagem de FSH e LH varia de acordo com as fases do ciclo menstrual.
O FSH atua de formas diferentes em homens e mulheres. Nos homens, ele é responsável pelo controle da produção de espermatozoides, processo chamado de espermatogênese.
Nas mulheres, ele atua na regulação do ciclo menstrual, que começa no primeiro dia da menstruação e vai até o dia anterior da menstruação seguinte. Nos ciclos regulares, esse período equivale a 28 dias. No entanto, a sua duração varia de acordo com cada mulher. Ele é composto por 3 fases: folicular, ovulatória e lútea.
Conheça a ação desse hormônio em cada uma delas.
A etapa folicular inicia quando o hipotálamo estimula a produção dos hormônios FSH e LH. Eles trabalham em conjunto sendo responsáveis por controlar o desenvolvimento dos folículos ovarianos. Apesar de vários estarem se formando, apenas um deles, chamado de folículo dominante, vai crescer o suficiente para se romper e liberar o óvulo.
O FSH e o LH também estimulam o ovário a produzir estrogênio, cuja função é a de preparar o revestimento interior do útero, conhecido como endométrio, tornando-o mais espesso para receber o embrião. Nessa fase, a produção de FSH é superior à de LH.
Na segunda etapa do ciclo menstrual, ocorre a ovulação, em que um óvulo maduro é liberado pelo ovário em direção à tuba uterina (os ovários revezam a cada ciclo a liberação dos óvulos). Em ciclos regulares, esse processo ocorre por volta do 14º dia.
O processo acontece devido ao aumento do nível de LH, que faz com que o folículo se rompa e libere o óvulo. A ovulação marca o período fértil do ciclo menstrual, em que a probabilidade de o casal engravidar é maior.
O folículo que foi rompido com a ovulação passa a ser chamado de corpo-lúteo. Caso o espermatozoide fecunde o óvulo, a gravidez acontece e o embrião se fixa na parede interna do útero. A produção de progesterona e estrogênio se mantém durante toda a gestação. Essa ação inibe a produção de FSH e LH, o que impede o desenvolvimento de novos folículos ovarianos.
Se a gravidez não acontecer, há uma queda nos níveis de progesterona e estrogênio e na produção de FSH e LH para que o corpo-lúteo regrida. Em consequência, ocorre a descamação do endométrio, provocando a menstruação e dando início a um novo ciclo menstrual.
O desequilíbrio do hormônio FSH pode ser causado por diversos fatores. Em níveis muito baixos, ele pode ter como consequência a infertilidade feminina e masculina.
Já seu excesso está relacionado a deficiências nos ovários e puberdade precoce em mulheres e aumento nos níveis de testosterona em homens.
O FSH está diretamente relacionado à fertilidade masculina e feminina. Em geral, o exame para medir a dosagem de FSH no organismo é solicitado para diagnosticar as causas da infertilidade de um casal.
De acordo com o resultado, é possível identificar se os ovários e os testículos estão funcionando corretamente, pois o hormônio folículo-estimulante (FSH) é essencial para o desenvolvimento dos folículos ovarianos e para a produção de espermatozoides. Outros hormônios que também são investigados são o LH, testosterona, estradiol e progesterona.
Versões sintéticas de FSH e LH são utilizados no procedimento de estimulação ovariana, que é a primeira etapa dos tratamentos de reprodução assistida, como a relação sexual programada (RSP), a fertilização in vitro (FIV) e a inseminação artificial (IA), para aumentar as chances de sucesso do casal.
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