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Anticoncepcional é qualquer método que evite a gravidez. Existem diversos tipos de anticoncepcionais, como a pílula, que contém uma combinação de hormônios para impedir a ovulação auxiliando a mulher e o casal a realizar seu planejamento familiar, ou seja, escolher o melhor momento para formar a família.
No Brasil, a lei que estabelece diretrizes para o planejamento familiar foi proposta a partir de uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), que constatou um número elevado de casais que não queriam ter filhos. Com base nessa informação, o planejamento foi realizado para melhorar a qualidade de vida e assegurar um destino digno às crianças.
Todos os cidadãos possuem o direito de escolher quando desejam formar sua família e se devem dar esse passo. Para garantir esse direito, o Estado ampliou o acesso a contraceptivos, disponibilizando diferentes tipos gratuitamente, e realizou medidas importantes como ações educativas, entre outras.
Descubra mais sobre os anticoncepcionais, tipos, quais são suas indicações, se há riscos para a infertilidade ou saúde e se é possível engravidar ao parar seu uso.
Os anticoncepcionais são substâncias químicas que se assemelham aos hormônios naturais da mulher. Ao entrarem em contato com o organismo, sua ação de impedir a ovulação tem início para que não ocorra a gravidez.
Não só usados como contraceptivo, os anticoncepcionais também são importantes no tratamento de doenças, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), sangramentos irregulares, TPM, endometriose, entre outros quadros clínicos.
Há diversos tipos de pílula, por exemplo, e cada uma contém um ciclo e provoca uma reação diferente. A pílula monofásica inicia o ciclo no primeiro dia de menstruação até o 5o dia e, após terminar a cartela, o medicamento deve ser interrompido por 7 dias.
Atualmente, há outros tipos que podem ser indicados. Dependendo do organismo da paciente, uma minipílula ou pílula multifásica pode ser o mais adequada. Caso a mulher ainda amamente e não deseje mais ter filhos, a minipílula é uma opção, pois não prevê interrupção.
A pílula multifásica geralmente vem em uma caixa de 24 comprimidos e seus efeitos colaterais são menores, além da ação no organismo feminino melhorar os sintomas emocionais, acne e inchaço. É necessária uma pausa de 4 dias após terminar a cartela.
Cada pílula anticoncepcional tem um tipo de hormônio sintético semelhante aos que o corpo da mulher produz. Eles podem ter diversos efeitos.
Além das pílulas e dos preservativos de barreira, camisinha feminina ou masculina e diafragma, por exemplo, outros, incluindo o DIU hormonal ou de cobre, cuja eficácia é bastante alta, injeções e adesivos, estão entre as alternativas de métodos anticoncepcionais.
É importante destacar que os anticoncepcionais são medicamentos, portanto só podem ser indicados pelo médico. Nunca se automedique. Há substâncias que podem provocar efeitos colaterais graves e apenas o médico consegue fazer essa avaliação.
A indicação depende do organismo e do planejamento de cada mulher. O médico avalia a mulher de forma detalhada: faz uma análise minuciosa do histórico da paciente, examina seu estado de saúde e histórico familiar, realiza o exame físico, que abrange a medição da pressão arterial e o exame de mama, assim como realiza uma anamnese para conhecer mais sobre a paciente.
Com base em todas as informações, ele faz a melhor indicação. Em alguns casos, é necessário mudar o medicamento devido a efeitos colaterais.
Nenhum medicamento anticoncepcional provoca infertilidade permanente na mulher. Assim que o uso do medicamento é interrompido, a mulher pode engravidar. Esse tempo pode variar de mulher para mulher, mas o mais comum é que a fertilidade retorne logo após a interrupção.
No entanto, pode ocorrer de a mulher ter outros fatores de infertilidade. Nesse caso, se ela não engravidar é necessário consultar um médico para investigar o problema. A idade é um fator importante. Mulheres acima dos 35 anos já têm naturalmente sua fertilidade reduzida.
Não. Não há estudos que comprovem a relação entre anticoncepcional e a redução da fertilidade. A redução da fertilidade está mais associada à idade da mulher. Os anticoncepcionais são substâncias similares aos hormônios naturais que apenas impedem a ovulação durante o tempo de uso.
Cada casal é avaliado individualmente. Os anticoncepcionais podem ser indicados, por exemplo, antes da fertilização in vitro (FIV) para corrigir disfunções hormonais e programar a estimulação ovariana.
No entanto, isso nem sempre é necessário. Geralmente, o casal consegue dar início à técnica de reprodução assistida indicada sem a necessidade de utilização de anticoncepcionais.
Esse texto esclareceu suas dúvidas sobre o anticoncepcional? É importante também compreender que ele age apenas impedindo a ovulação feminina. Portanto, não protege a mulher de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), sendo indispensável, nesse caso, o uso de preservativos de barreira.
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